A volta do Carnaval de São Paulo me trouxe de volta ao Carnaval

Acabou mais um Carnaval e não tem Carnaval igual. Eu nunca fui do samba, mas sempre fui dessa festa. Sempre na rua ou nos bailes de algum clube lá por Piracicaba e região (parte da minha família é de lá). E assim foi até que virei jornalista. E virando jornalista, vieram os plantões. No dia em que não tinha jogo do Campeonato Paulista, a gente trabalhava mesmo assim, cobrindo trânsito ou desfile. Trabalhar no Carnaval me distanciou do Carnaval. Quando passei a folgar de novo, não sabia o que fazer com ele.

Ri, Katy, Tay, Britney-Bitch e Bey no "João Capota na Alves"

Ri, Katy, Tay, Britney-Bitch e Bey no “João Capota na Alves”. Fantasia no improviso funciona também =D

Eis que, no ano passado, nós começamos a nos reaproximar. Nayana convidou pro “João Capota na Alves“, um bloquinho que sairia no sábado. O bloco foi chamar a “Vanessa no Carnaval” que tinha ficado perdida lá atrás e ela reapareceu, mesmo mancando por causa de um ponto no pé. Em 2014, sábado seria também o meu aniversário e foi no mesmo bloco que a gente comemorou — eu esqueci que era meu aniversário umas várias vezes durante o dia; porque o Carnaval, bom, ele é maior, né?

Aquela que eu achei a experiência mais interessante aconteceu no domingo. Teve outro bloco que conseguiu ir lá pra trás e chamar mais uma eu, a “Vanessa do HC” (não, não estou falando do Hospital das Clínicas). Ela costumava ir a uns shows, festivais e voltar toda suja, e ela entrava em rodinhas também. Não voltou com essa agressividade toda, não. Mas o tanto que me senti confortável, eu sei que veio desse reencontro. O “Bloco 77 – Os Originais do Punk” foi realmente muito, muito bacana e existe não faz um mês. Continuar lendo